Ainda me lembro como se o passado
Tomasse o lugar do meu presente
Naquela minha simples Ingenuidade
Nunca haveria de ter Maldade
Correndo sem chinelo na rua
Aquilo era o meu mundo
Sentindo-me leve como uma pluma
Fazendo-me de nada um TUDO
Sentia-me livre ao meu alazão de duas rodas
Percorria minha rua,meu país
Sem nenhum receio de ser feliz
Brincava com o varal de pular corda
Creio que aprendo rápido
Tuas leis e tuas regras
Mas não poderei ser muito ágil
Pois não desenho sem minha Régua
Aceito que me ensines
A ver o mundo lá fora
Só não quero que Determines
O dia de esta menina ir embora
Peço a você que me deixe ser esta Eterna Menina
Não me recuso a ser “Gente Grande”
Recuso-me a ter que conviver com o mundo Desigual
Aprenderei a ver o mundo com olhos de Mulher
Mas verei as minhas utopias com olhos de Menina
Por:Jeniffer Sanches
Por:Jeniffer Sanches