terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Antiga Infância

Ainda me lembro como se o passado
Tomasse o lugar do meu presente
Naquela minha simples Ingenuidade
Nunca haveria de ter Maldade

Correndo sem chinelo na rua
Aquilo era o meu mundo
Sentindo-me leve como uma pluma
Fazendo-me de nada um TUDO

Sentia-me livre ao meu alazão de duas rodas
Percorria minha rua,meu país
Sem nenhum receio de ser feliz
Brincava com o varal de pular corda

Creio que aprendo rápido
Tuas leis e tuas regras
Mas não poderei ser muito ágil
Pois não desenho sem minha Régua

Aceito que me ensines
A ver o mundo lá fora
Só não quero que Determines
O dia de esta menina ir embora

Peço a você que me deixe ser esta Eterna Menina
Não me recuso a ser “Gente Grande”
Recuso-me a ter que conviver com o mundo Desigual

Aprenderei a ver o mundo com olhos de Mulher
Mas verei as minhas utopias com olhos de Menina
              

                                                                Por:Jeniffer Sanches

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Confusa-me

E eu sempre procurando algo  
Que me faça ser inteira
Tornando-me de certa maneira preclaro

Até para eu escrever eu sinto uma falta
Essa é que me completa
Com ela me encontro correta

E mesmo que tu desprezes meus sinais
Não caberia a eu cometer essa falha
Arrumaria primeiro meus arsenais
Para não ficar atrapalhada

O meu maior erro sempre será falar
Hoje eu sei que serei feliz ao permanecer calada
Ou serei eternamente amarrada
E correrei o risco de ao mais assinar

Mas não sei o que presencio
Procuro uma resposta para tudo
Mas sempre tem alguma coisa no escuro
E nunca entendo esses anúncios
Quase sempre me distancio


Não sinto Falta
Sinto Falta
Sinto Falta de Não Sentir a Falta que hoje eu Sinto
    

                                                                           Jeniffer Sanches Silva