sábado, 26 de novembro de 2011

Opostos

Por mais que eu ame a vida
Assim também desejo a morte
Espero uma vida com sorte
Uma morte um pouco sofrida

Por mais que o sol me ilumine
Tirando-me dessa cabine
A leveza de uma calma Lua
Torna-me propriedade sua

A euforia que me vem o Sorriso
Em constante estoque de energia
E a calmaria de uma lágrima
Que foi ocasionada por uma lástima

Da vida espero isso
Sem nenhum compromisso
Tanto o inicio e o fim
Já não importa mais pra mim

                                        Jeniffer Sanches Silva


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Travesseiro

E neste travesseiro afundo minha cabeça
Sem pressa eu me desmonto
Me sentindo totalmente presa
Ouvindos todos os meus estrondos

Meu corpo se estica  sobre a cama
Nos meus pensamentos utópicos
E mesmo sem um telescópio
Vejo minha estrela gama

E entre essas horas  intermináveis
Viajava por todas as eras
Mas o sono não espera
Protagonizar-me em momentos inafiansáveis

Meu desespero beirava ao suicídio
Que terminava ao meu acordar
Sentindo o medo de alavancar
Para algum ato incisivo
                                
          Por:Jeniffer Sanches

Sem equilíbrio

Espero que  minha nudez
Cause em você um desequilíbrio
Não quero que tu fiques sóbrio
Nem que considere minha pequenês

Seja tu a água que escorre o meu corpo
E o coberto que me aquece
Só assim será o meu porto
Só assim terei certeza de que nunca me esquece

E deixarei no seu corpo minhas digitais
Para que um dia você possa retornar
E comigo entrelaçar
Como ninguém viu,Jamais!
                                                                         
                                                                                                 Por: Jeniffer Sanches Silva

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Minha Morte Anunciada


E agora que eu percebera
Que nunca consegui viver o meu sonho
E em alguns anos de consegui-lo
Eu morrera sem nenhum motivo racional

E o que eu tinha sofrido no passado
Não poderia  sequer fazer mais nada
Não poderia contar a minha Vitória
Pra aqueles que me fizeram sofrer

Sempre me imaginei voltando as minhas  Origens
Onde eu sorria para quem me fez tanto mal
Mesmo sem saber! Eles destruíram-me por dentro
Mesmo sem saber o mal que me fizera

E hoje não pude ter essa minha vontade realizada
Nessa manhã o meu corpo foi velado
E eu me via sem poder fazer nada
Eu ainda tentara sair de minha cova
Mas Não!Envolvia-me na angustia de ter morrido  



(Ps:Baseado em um sonho que eu tive.)


Por: Jeniffer Sanches Silva