domingo, 5 de fevereiro de 2012

Corujinha

Chamaram-me de Coruja
Por varar a madrugada
E mesmo sendo maruja
De Primeira viajem
Não ficarei enjoada


 Seguirei nesta vida noturna
Sem ninguém que me importuna
Porque é nessas Trevas
Que me sinto Liberta

Procuro singelas palavras
Que determine algum sentido
No meu horizonte
Sem que me defronte

Espio a lua
Peço-lhe que se anua
Que não me deixe Sozinha
Para ver se Solidão
Assim se atenua

                                      Jenynha Sanches

Um comentário:

  1. Bom dia querida


    Amei o poema...
    Também sou meio que corujinha...

    Beijos e um lindo final de semana.
    Ani

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